As exportações brasileiras para os Estados Unidos enfrentarão tarifas de 50% a partir de 1º de agosto de 2025, conforme anunciado pelo presidente Donald Trump. A decisão, que se baseia em divergências entre os dois países, reflete a insatisfação do governo americano com a aproximação do Brasil a nações como China, Rússia e Irã, além de questões relacionadas ao tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, já havia rejeitado uma proposta de Trump em 9 de julho, mas não há sinais de uma reversão na decisão. A falta de clareza sobre os detalhes da implementação das tarifas, incluindo como serão tratadas as exportações já despachadas antes da data limite, gera incertezas entre os exportadores.
Além das tarifas, a relação entre os dois países é marcada por descontentamentos mútuos, incluindo a busca do Brasil por alternativas ao dólar nas transações internacionais e a postura do Itamaraty em relação a Israel. A expectativa é de que, sem uma solução rápida, as consequências econômicas para o Brasil sejam significativas, afetando diversos setores da economia nacional.