A imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi anunciada nesta semana e gerou reações intensas no Brasil e no exterior. Trump justificou a medida como uma resposta à suposta "perseguição" contra seu aliado político, Jair Bolsonaro, além de criticar a atuação das autoridades brasileiras em relação a empresas americanas de tecnologia. Especialistas apontam que a decisão é uma retaliação ideológica que compromete a soberania jurídica do Brasil.
A medida afeta diretamente setores importantes da economia brasileira, como café, suco de laranja, carne bovina e têxteis, e pode resultar em aumento de preços para os consumidores americanos. Economistas alertam para o risco de uma guerra comercial e a deterioração das relações econômicas multilaterais. A reação de Trump é vista como eleitoreira, visando agradar sua base interna e os defensores de Bolsonaro no Brasil.
Dentro do Brasil, a extrema-direita, representada por parlamentares bolsonaristas e aliados, celebrou a decisão de Trump, o que gerou críticas de diversas organizações e federações do setor produtivo. O governo do presidente Lula adotou uma postura firme, reafirmando a disposição de negociar com os Estados Unidos, mas exigindo respeito às leis brasileiras e à soberania nacional. Lula também negou qualquer conduta antiamericana por parte de seu governo, rechaçando as alegações de Trump.