Nesta quinta-feira, 17 de julho de 2025, Taiwan realizou uma simulação de ataque chinês, ativando sirenes e enviando mensagens de alerta para os celulares da população. O exercício, parte dos treinamentos anuais do país, foi intensificado em resposta às crescentes tensões com a China, que ameaçou incorporar Taiwan, se necessário, pela força.
Às 13h30 (horário local), sirenes soaram em todo o território taiwanês, alertando os cidadãos sobre um suposto ataque de mísseis. A mensagem informava que "o inimigo lançou um ataque de mísseis em direção ao norte de Taiwan". Em resposta, a população se dirigiu aos abrigos designados, conforme relatado pelo jornal Guardian.
O presidente taiwanês, Lai Ching-te, destacou a importância da preparação civil em tempos de agressividade de regimes autoritários, afirmando que "uma Taiwan mais bem preparada é uma Taiwan mais segura e resiliente". O exercício contou com a maior mobilização de reservistas da história do país, além de 52.000 voluntários treinados como socorristas, e foi realizado em diversas localidades, incluindo escolas e estações de metrô.
Taiwan possui cerca de 100 mil abrigos antiaéreos, embora existam preocupações sobre sua adequação. O governo planeja transformar lojas de conveniência em centros de apoio em tempos de guerra e treinar táxis para atuar como força policial voluntária. A China, por sua vez, intensificou suas incursões na zona de defesa aérea de Taiwan em resposta a esses simulados, ressaltando a relevância das iniciativas de defesa do país.