A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, nesta segunda-feira (14), permitir que o presidente Donald Trump avance com um plano de demissão em massa que afetará cerca de 1.400 funcionários do Departamento de Educação. A decisão revogou uma liminar anterior que impedia as demissões, permitindo que o governo federal prossiga com sua reestruturação.
O plano de demissões foi inicialmente anunciado em março, quando Linda McMahon, então secretária do Departamento, informou que quase metade da equipe seria dispensada. Desde então, os funcionários afetados estavam em licença administrativa remunerada, aguardando uma resolução judicial sobre o caso.
Além das demissões no Departamento de Educação, a Suprema Corte também autorizou cortes em outros setores do governo. Na última terça-feira (8), a corte derrubou uma ordem judicial que bloqueava os cortes, afirmando que os tribunais não têm autoridade para interferir nas decisões administrativas do presidente. Na sexta-feira (11), o Departamento de Estado anunciou a demissão de 1.350 funcionários, incluindo 1.107 servidores públicos e 246 funcionários do serviço estrangeiro.
Essas demissões fazem parte da promessa de campanha de Trump de reduzir a burocracia e os gastos federais. Desde sua volta à Casa Branca, o presidente tem implementado uma série de medidas para reestruturar a administração pública, visando uma significativa redução da força de trabalho federal e a eliminação de programas considerados desnecessários pela gestão atual.