O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta sexta-feira (11) a demissão de 1.350 funcionários, incluindo 1.107 servidores públicos e 246 membros do serviço estrangeiro. A decisão ocorre três dias após a Suprema Corte do país derrubar uma liminar que impedia o governo de Donald Trump de implementar seu plano de demissões em massa, parte de uma reestruturação mais ampla da administração federal.
Em comunicado interno, o Departamento de Estado informou que as demissões visam otimizar operações e focar nas prioridades diplomáticas, afetando funções consideradas não essenciais e eliminando redundâncias. Essa medida é um passo inicial na reestruturação do departamento, que busca alinhar a política externa dos EUA à agenda "América em Primeiro Lugar" proposta por Trump.
A iniciativa de demitir funcionários públicos foi uma promessa de campanha do ex-presidente, que, ao assumir o governo, começou a implementar mudanças significativas na burocracia federal. Críticos, incluindo ex-diplomatas, alertam que essas demissões podem comprometer a capacidade dos Estados Unidos de defender seus interesses internacionais, especialmente diante da crescente assertividade de potências como China e Rússia.
Embora a reorganização estivesse prevista para ser concluída até 1º de julho, o processo foi atrasado devido a litígios em andamento. A medida reflete a determinação da administração Trump em reformular a estrutura do governo federal, conforme prometido durante sua campanha presidencial.