O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta terça-feira (22) o pedido da defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, para anular a investigação que apura sua suposta participação em um esquema de manipulação de apostas na internet. A defesa argumentou que o caso deveria ser conduzido pela Justiça Federal, e não pela Justiça do Distrito Federal.
O ministro Joel Ilan Paciornik, ao rejeitar o habeas corpus protocolado pela defesa, afirmou que esse tipo de recurso não é apropriado para discutir a competência do julgamento. "O habeas corpus não é cabível para reexame de prova ou para questões que não afetam diretamente a liberdade de locomoção", destacou o ministro.
Bruno Henrique é investigado por supostamente ter forçado um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023, em Brasília, com o intuito de beneficiar parentes que realizavam apostas. Além do jogador, amigos e familiares também foram denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que já havia realizado uma operação conjunta com a Polícia Federal no ano passado, resultando em 12 mandados de busca e apreensão.