A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (18) a favor da manutenção das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo a utilização de tornozeleira eletrônica. A decisão segue o voto do ministro Alexandre de Moraes e foi referendada por outros ministros da Corte, resultando em um placar de 4 a 0 até o momento.
A Polícia Federal (PF) realizou uma operação de busca e apreensão contra Bolsonaro nesta manhã, em cumprimento às determinações de Moraes. A votação sobre a manutenção das cautelares ocorrerá de forma virtual na Primeira Turma do STF, com a expectativa de que o ministro Luiz Fux também se pronuncie até a próxima segunda-feira (21).
Cármen Lúcia justificou seu voto citando indícios de que Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, tentaram interferir no andamento da Ação Penal 2.688, relacionada a uma suposta trama golpista. As medidas cautelares incluem restrições significativas, como o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de contato com autoridades estrangeiras e uso de redes sociais.