O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (17) pela soltura do prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que estava preso há 20 dias. A prisão ocorreu em decorrência de uma operação da Polícia Federal que investiga o suposto vazamento de informações sigilosas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eduardo foi detido no dia 27 de junho, após um mandado de prisão preventiva emitido pelo ministro do STF, Cristiano Zanin.
A defesa do prefeito informou que foi notificada sobre a decisão que revogou a prisão preventiva e permitiu seu retorno ao cargo. Durante o período em que esteve afastado, o vice-prefeito, Pastor Carlos Velozo (Agir), assumiu a gestão interina da prefeitura. Eduardo estava cumprindo prisão domiciliar após sofrer um infarto no Quartel do Comando Geral, onde estava detido.
O ministro Zanin acatou o pedido da defesa, argumentando que a investigação não estava relacionada às funções públicas exercidas por Eduardo, tornando desnecessário seu afastamento. A decisão também considerou a necessidade de o prefeito retomar suas atividades para viabilizar os deslocamentos exigidos pelo exercício de sua função pública.