Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reunirão na próxima sexta-feira (1°) para uma defesa coletiva do ministro Alexandre de Moraes, que enfrenta sanções financeiras impostas pelo governo dos Estados Unidos. A sessão marcará a abertura dos trabalhos do segundo semestre da Corte, após o recesso de julho.
Até o momento, apenas o ministro Flávio Dino se manifestou oficialmente sobre as sanções, que foram aplicadas com base na Lei Magnitsky. A medida é a segunda sanção contra Moraes, que é relator de investigações envolvendo a trama golpista e o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado do presidente norte-americano, Donald Trump.
No dia 18 de julho, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos de Moraes, seus familiares e aliados na Corte, após o ministro abrir um inquérito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Eduardo, que alegou perseguição política, reside nos Estados Unidos desde março, quando pediu licença do mandato parlamentar. A licença terminou no último dia 20.