Em 15 de julho, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou os atos da Operação Lava Jato relacionados ao doleiro Alberto Youssef, invalidando todas as determinações do ex-juiz Sergio Moro. A decisão gerou repercussão, especialmente após o ministro Luiz Fux afirmar que as anulações ocorreram por "questões formais", mas ressaltou a importância de não esquecer a corrupção no Brasil.
A Lava Jato, que se tornou um marco na política brasileira, é vista como um reflexo das fragilidades do sistema político nacional. A operação não apenas descreve a realidade do país, mas também oferece lições sobre a necessidade de evitar erros do passado, especialmente em um momento em que um ex-presidente enfrenta novos julgamentos.
Em 21 de julho, o ministro Alexandre de Moraes advertiu o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de prisão caso ele continuasse a descumprir medidas cautelares. A defesa de Bolsonaro contestou as restrições, alegando que não havia proibição para conceder entrevistas, mas Moraes esclareceu que a proibição se estendia a qualquer veiculação nas redes sociais, mesmo por terceiros.
A controvérsia em torno das restrições a Bolsonaro, que ainda possui uma significativa base de apoio, levanta questões sobre liberdade de expressão e censura prévia. O ministro Luiz Fux foi o único a discordar das medidas impostas, sugerindo que o caso deveria ser analisado pelo plenário da Corte, em vez da Primeira Turma, destacando a complexidade da situação jurídica atual.