A Starlink, empresa de Elon Musk, firmou um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para monitorar e restringir o uso da internet em garimpos ilegais na Amazônia. A partir de 2026, a ativação de novos terminais na região exigirá a apresentação de documentos que comprovem a residência dos usuários e permitirá a reutilização de equipamentos apreendidos durante operações de fiscalização. O objetivo é proteger o meio ambiente e combater atividades criminosas em áreas vulneráveis, como terras indígenas e unidades de conservação.
O procurador da República, André Porreca, destacou a gravidade da exploração ilegal de recursos naturais na Amazônia, que tem causado sérios danos ambientais. Ele apontou que a eficiência logística das operações de garimpo aumentou com a adoção de tecnologias que operam em regiões remotas, facilitando a atuação de grupos ilegais.
Com a implementação deste acordo, a Starlink se compromete a bloquear serviços de internet em casos comprovados de uso para atividades ilícitas e a impedir que novos usuários se cadastrem utilizando os mesmos dados. Essa iniciativa é considerada um passo importante na luta contra a degradação ambiental e na proteção dos direitos das comunidades locais.