As stablecoins, moedas digitais com valores estáveis, estão ganhando destaque no cenário financeiro global, com sua capitalização ultrapassando US$ 250 bilhões no primeiro semestre de 2025. Esse crescimento é impulsionado por avanços regulatórios e pela aceitação por empresas tradicionais, como evidenciado pelo IPO da Circle, criadora da USD Coin (USDC), na Bolsa de Nova York. As stablecoins, que incluem também a Tether (USDT), oferecem uma alternativa segura para transações financeiras, facilitando a proteção do capital dos investidores.
Nos últimos cinco anos, a oferta total de stablecoins saltou de US$ 10 bilhões para US$ 239 bilhões, com mais de 150 milhões de endereços de blockchain armazenando essas moedas. Diariamente, cerca de 10 milhões de endereços realizam transações, demonstrando a crescente confiança dos usuários na tecnologia. As stablecoins atuam como uma ponte entre ativos digitais voláteis e moedas tradicionais, sendo amplamente utilizadas em negociações de criptoativos e operações de finanças descentralizadas (DeFi).
Na Binance, a maior plataforma de negociação de criptoativos do mundo, as stablecoins têm um papel central, com a inclusão de novas opções de negociação, como a USD1 e a StraitsX USD (XUSD). A plataforma também oferece o Binance Pay, que permite pagamentos com stablecoins em mais de 32 mil comerciantes, integrando a ferramenta ao sistema de pagamentos brasileiro, o Pix, facilitando transações com criptomoedas sem taxas.
Embora a adoção das stablecoins esteja em ascensão globalmente, sua utilização varia entre regiões, com destaque para países como Estados Unidos e Cingapura. A diversidade de soluções, incluindo stablecoins algorítmicas, reflete a busca por inovação no setor, que continua a evoluir em resposta às demandas do mercado.