O Sport Club do Recife formalizará um pedido ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para a instauração de um inquérito que investigue a invasão de seu centro de treinamento, ocorrida na quarta-feira. Aproximadamente 50 torcedores invadiram as instalações de forma agressiva, ameaçando atletas, membros da comissão técnica e funcionários do clube. A informação foi confirmada por Ademar Rigueira, advogado e presidente do conselho deliberativo do Sport.
Rigueira declarou que o clube buscará responsabilizar os envolvidos, afirmando que "todas as ações de ameaça, invasão e dano serão apuradas". Embora ainda não tenha sido registrado um boletim de ocorrência, o dirigente garantiu que isso será feito em breve. O Sport está coletando evidências, incluindo vídeos e fotografias, para identificar os responsáveis diretos e indiretos pela invasão, que pode ser enquadrada como crime de invasão de propriedade e ameaça, com penas que variam de um a seis meses de prisão, além de multa.
Além das medidas legais, a diretoria do Sport está avaliando a possibilidade de solicitar punições para os torcedores envolvidos, especialmente em relação ao atacante Pablo, que foi agredido durante a invasão. O clube também planeja aumentar a segurança em seu centro de treinamento, o José de Andrade Médicis. Essa situação impactou negativamente as negociações por novos reforços, com a comissão técnica buscando um defensor e um atacante.
No contexto esportivo, o Sport enfrenta uma situação crítica no Campeonato Brasileiro, ocupando a última posição na tabela com apenas três pontos em 12 jogos, resultado de três empates e nove derrotas. O clube tentará se recuperar na próxima partida contra o Cruzeiro, marcada para domingo, às 16 horas, no Mineirão.