O setor de saúde brasileiro está passando por uma transformação significativa com a adoção de tecnologias digitais e inteligência artificial (IA). De acordo com uma pesquisa da McKinsey, 70% dos líderes globais em saúde já implementaram ou estão em processo de implementação de soluções baseadas em IA. Essa evolução visa otimizar a eficiência operacional e melhorar os resultados na atenção à saúde, com destaque para a personalização de diagnósticos e a automação de processos.
No Brasil, a pesquisa TIC Saúde 2024, realizada pelo Cetic.br, revelou que 17% dos médicos e 16% dos enfermeiros utilizam IA generativa em suas rotinas profissionais. No entanto, apenas 4% dos estabelecimentos de saúde utilizam essa tecnologia, com ênfase em funcionalidades como automatização de fluxos de trabalho e análise de textos. A implementação de assistentes virtuais e a automação da documentação médica são algumas das soluções que estão sendo adotadas para melhorar a comunicação entre profissionais de saúde e pacientes.
Para garantir o sucesso da IA generativa na saúde, é essencial que as instituições definam claramente seus objetivos estratégicos, como a melhoria dos resultados clínicos e a redução de custos operacionais. Além disso, a qualidade dos dados é fundamental; a integração de informações dispersas em diferentes sistemas é necessária para maximizar o valor da tecnologia. A construção de uma base de dados sólida, que respeite normas éticas e regulatórias, é crucial para proteger a privacidade dos pacientes e assegurar a aplicação segura da IA no setor.