Nesta quinta-feira, 10 de agosto, os técnicos-administrativos da Universidade Estadual de Goiás (UEG), câmpus Cora Coralina, na cidade de Goiás, iniciaram uma greve por tempo indeterminado. Durante a paralisação, o atendimento será mantido em 30% do efetivo, com as solicitações sendo analisadas conforme a relevância e a ordem cronológica de registro.
O movimento grevista, aprovado em assembleias entre 9 e 17 de junho, busca a implementação de um novo Plano de Cargos e Remuneração (PCR) que inclua gratificações por titulação, atualmente inexistentes para servidores com mestrado e doutorado. As negociações sobre o novo PCR foram interrompidas, apesar de já terem sido aprovadas pelo Conselho Superior da UEG.
Em resposta à greve, o Governo de Goiás protocolou uma ação no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), solicitando a declaração de ilegalidade da paralisação e uma multa diária de R$ 100 mil caso o movimento persista. A Procuradoria-Geral do Estado argumenta que o sindicato não participou formalmente das negociações e que estas não foram encerradas, mas apenas suspensas.
Os servidores, no entanto, reafirmam a continuidade da greve e a realização de atos em diversos câmpus da universidade, destacando a importância da valorização profissional e do reconhecimento de seu papel na instituição. A UEG, por sua vez, continua buscando um diálogo com o governo para resolver a situação.