Uma servidora de 58 anos da Unidade Penal de Paraíso do Tocantins foi indiciada por diversos crimes, incluindo estelionato e corrupção passiva, após investigações da Polícia Civil. O inquérito foi concluído na última sexta-feira (11), e a mulher foi afastada de suas funções em fevereiro de 2025. Ela atuava na área de saúde e assistência social dos internos e prestou serviços no presídio durante o segundo semestre de 2024.
As investigações revelaram que a servidora cobrava dinheiro de familiares de detentos, ameaçava funcionários e solicitava atestados médicos falsos, além de reter medicamentos. O delegado José Lucas Melo informou que a suspeita utilizou sua posição para obter vantagens, deixando de entregar medicamentos a internos como forma de retaliação.
A operação, denominada Profanum, foi realizada em fevereiro de 2025 e resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais de pessoas envolvidas no esquema. Além da servidora, dois profissionais de saúde também foram indiciados. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as devidas providências.