Após 13 rodadas da Série A do Campeonato Brasileiro, 12 técnicos já foram demitidos devido a resultados insatisfatórios. A mais recente saída foi a do argentino Juan Pablo Vojvoda, que deixou o comando do Fortaleza na noite de segunda-feira (14). Vojvoda, que estava à frente do clube desde maio de 2021 e é considerado um dos maiores treinadores da história do Fortaleza, não conseguiu evitar uma sequência de nove jogos sem vitórias, resultando em sete derrotas.
Com a demissão de Vojvoda, a média de permanência dos treinadores na Série A caiu aproximadamente 20,2%, passando de 345 para 275 dias. Essa mudança é impulsionada pelas várias trocas de comando ocorridas em 2025, com quatro novos treinadores assumindo suas equipes apenas desde junho. Entre eles, Daniel Paulista, que deixou o Remo para assumir o Sport, e Hernán Crespo, que retornou ao São Paulo após a saída de Luis Zubeldía.
Atualmente, apenas nove equipes da Série A, incluindo Atlético Mineiro e Flamengo, ainda não realizaram mudanças em suas comissões técnicas. O primeiro técnico a ser demitido nesta edição do campeonato foi Mano Menezes, do Fluminense, logo após a primeira rodada. O cenário de instabilidade nos clubes é um reflexo da pressão por resultados, que tem levado a uma alta rotatividade no cargo de treinador, semelhante ao que ocorreu em 2024, quando 23 mudanças de comando foram registradas ao longo do campeonato.