Após 13 rodadas da Série A do Campeonato Brasileiro, 12 técnicos foram demitidos devido a resultados insatisfatórios, refletindo uma queda significativa na média de permanência dos treinadores. A demissão mais recente foi a do argentino Juan Pablo Vojvoda, que deixou o comando do Fortaleza na noite de segunda-feira (14). Vojvoda, considerado um dos maiores técnicos da história do clube, não resistiu a uma sequência de nove jogos sem vitórias, resultando em sete derrotas.
Com a saída de Vojvoda, a média de permanência dos treinadores na Série A caiu cerca de 20,2%, passando de 345 para 275 dias. Essa diminuição é impulsionada pelas constantes trocas de comando, com quatro novos treinadores assumindo seus cargos apenas desde junho. Entre eles, Daniel Paulista, que deixou o Remo para assumir o Sport, e Hernán Crespo, que retornou ao São Paulo após a demissão de Luis Zubeldía.
Atualmente, apenas nove equipes ainda não realizaram mudanças em suas comissões técnicas. O primeiro técnico a ser demitido nesta edição do campeonato foi Mano Menezes, do Fluminense, logo após a derrota na estreia. Em comparação com o ano anterior, onde 23 trocas ocorreram ao longo do campeonato, a atual temporada já demonstra um cenário de instabilidade nas equipes, refletindo a pressão por resultados imediatos no futebol brasileiro.