O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez um pronunciamento no Plenário do Senado nesta quarta-feira (16), defendendo o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que enfrenta acusações de apresentar um bilhete de passagem falso para justificar sua ausência durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o documento não foi confirmado nos registros da companhia aérea Gol. Girão argumentou que não há provas suficientes para sustentar o pedido de condenação da PGR.
Durante sua fala, o senador destacou a reputação de Torres, afirmando que ele é reconhecido por seu trabalho ético e profissional. Girão alegou que as acusações contra o ex-secretário foram feitas de maneira clandestina e que os depoimentos apresentados foram desmantelados pela defesa. Ele também negou que Torres estivesse presente em uma reunião onde supostamente teria sido discutida uma minuta de golpe.
Além de defender Torres, Girão criticou a condução dos processos relacionados aos eventos de 8 de janeiro pelo STF e pela PGR, afirmando que há uma tentativa de construir uma narrativa de golpe sem evidências concretas. O senador expressou sua indignação com a omissão do Senado diante das alegações de violações de garantias constitucionais, ressaltando a insegurança jurídica que, segundo ele, se instalou no país.