A saúde do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi tema de atenção na última quinta-feira (17), quando a Casa Branca confirmou que ele foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, uma condição que afeta a circulação sanguínea nas pernas. O anúncio surgiu em meio a especulações nas redes sociais e na imprensa, impulsionadas por imagens que mostravam hematomas nas mãos e inchaço nas pernas do presidente durante compromissos recentes.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, informou que Trump passou por uma série de exames clínicos e vasculares após apresentar os sintomas. Ela esclareceu que o hematoma na mão do presidente é compatível com lesões causadas por apertos de mão frequentes e pelo uso preventivo de aspirina, que é utilizada para reduzir o risco de eventos cardíacos. O médico da Casa Branca, Sean Barbabella, classificou a condição como "benigna e comum" em pessoas acima de 70 anos, e exames adicionais descartaram a presença de trombose ou outras doenças graves.
A insuficiência venosa crônica ocorre quando o sangue tem dificuldade para retornar ao coração, resultando em acúmulo nas pernas, o que pode causar inchaço e desconforto. Especialistas afirmam que essa condição é frequente na população idosa, afetando entre 10% e 35% dos indivíduos nessa faixa etária. Para aliviar os sintomas, recomenda-se o uso de meias de compressão, elevação das pernas e cuidados com a hidratação da pele.
Apesar de ter 79 anos e ser o presidente mais velho da história dos EUA, Trump mantém um discurso de boa saúde, tendo se declarado "o presidente mais saudável que já existiu". O laudo médico mais recente, emitido após seu check-up anual em abril, confirmou que ele possui funções físicas e cognitivas preservadas, mesmo diante das especulações sobre sua saúde.