A cidade de São Paulo já contabiliza 947 casos de vandalismo em ônibus, com 47 ataques ocorrendo apenas no último domingo, 13 de agosto. Os dados foram divulgados pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), que monitora esses incidentes desde janeiro. A situação se agravou significativamente em junho, quando foram registrados 270 ataques, resultando em uma média de três ônibus depredados por dia.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou a lentidão da Polícia Civil em identificar e prender os responsáveis pelos atos de vandalismo. Em entrevista à GloboNews, ele afirmou: "Está demorando, reconheço. Até faço aqui uma crítica à Polícia Civil… Mas a certeza que temos é de que a Polícia Civil vai chegar à conclusão de identificar quem são as pessoas e à punição".
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que sete suspeitos foram presos e que as investigações estão sob a responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). A SSP também ressaltou que mais informações serão divulgadas à medida que o trabalho policial avança. O motivo por trás dos atos de vandalismo ainda é desconhecido.
Para garantir a segurança de passageiros e funcionários, a secretaria mobilizou 7,8 mil policiais na última semana. A população já demonstra preocupação em utilizar o transporte público, com registros de vandalismo também na Grande São Paulo e na Baixada Santista. Com a tendência de aumento nos casos, julho pode se tornar o mês mais violento até agora, com 235 incidentes registrados até o dia 13.