O Santander Brasil (SANB11) anunciou um lucro líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre de 2025, refletindo um crescimento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, embora tenha apresentado uma queda de 5,2% em comparação ao primeiro trimestre de 2025. O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa um lucro de R$ 3,73 bilhões, segundo o consenso da LSEG.
O lucro contábil do banco foi de R$ 3,593 bilhões, representando uma redução de 5% em relação ao trimestre anterior. O retorno sobre patrimônio líquido anualizado (ROAE) alcançou 16,4%, com um aumento de 0,8% em relação ao ano passado. A margem financeira bruta atingiu R$ 15,396 bilhões, com crescimento de 4,4% na comparação anual, mas uma queda de 3,3% em relação ao primeiro trimestre.
Além disso, o lucro antes de impostos totalizou R$ 4,201 bilhões, com alta de 7,5% na comparação anual, mas uma redução de 11,5% em relação ao trimestre anterior. A receita total do Santander no 2T25 foi de R$ 20,6 bilhões, um aumento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2024, embora tenha diminuído 2,2% na comparação trimestral.
As despesas gerais somaram R$ 6,412 bilhões, com um aumento de 1,5% na base anual. O resultado de provisões para devedores duvidosos (PDD) atingiu R$ 6,862 bilhões, um crescimento de 16,4% em relação ao ano anterior. A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 675,5 bilhões, com um crescimento de 1,5% na comparação anual, enquanto os ativos totais do banco somaram R$ 1,224 trilhões, uma diminuição de 1,9% em relação ao mesmo período de 2024.