Santa Catarina se destaca como o estado com o menor índice de insegurança alimentar do Brasil, conforme revela o Indicador de Risco de Insegurança Alimentar Municipal, baseado em dados do CadÚnico (CadInsan). O levantamento aponta que apenas 3,5% das famílias catarinenses estão em risco de insegurança alimentar grave, posicionando o estado em último lugar no ranking nacional.
A coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional de Santa Catarina, Juliana Pires, atribui esse resultado positivo a uma combinação de fatores, incluindo bons índices de emprego, uma agricultura diversificada e a implementação de projetos focados na segurança alimentar. "Isso demonstra o comprometimento do estado com a temática e a eficácia das políticas públicas", afirmou Pires.
Além das iniciativas voltadas para a segurança alimentar, o governo estadual também investe em programas como o de merenda escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que recebeu R$ 10 milhões e beneficiou 130 municípios em Santa Catarina. O estado já foi reconhecido nacionalmente por sua atuação no PAA, apresentando seu modelo de sucesso em eventos como o 1º Encontro Nacional do PAA Indígena, realizado em Brasília.
O CadInsan tem como objetivo monitorar a insegurança alimentar grave entre as famílias cadastradas no CadÚnico, utilizando dados sobre renda, características demográficas e condições de vida. A Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional, vinculada à Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, é responsável por promover políticas públicas que garantam o acesso a alimentos adequados, priorizando comunidades vulneráveis.