Na madrugada de sexta-feira (4), a Rússia lançou o maior ataque aéreo da Guerra da Ucrânia, com foco na capital Kiev, logo após uma conversa entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, que Trump classificou como decepcionante. O ataque, que durou quase oito horas, resultou no disparo de 550 mísseis e drones, dos quais 268 foram interceptados pelas defesas ucranianas. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou que Putin 'humilhou publicamente' Trump durante a conversa, que ocorreu na quinta-feira (3).
Zelenski pediu uma conversa com Trump após os Estados Unidos anunciarem a suspensão da entrega de mísseis e sistemas de defesa aérea para a Ucrânia. O Pentágono alertou que o estoque dessas armas está em níveis críticos, enquanto aliados europeus não conseguem suprir a demanda. O ataque russo, embora devastador, resultou em menos mortes do que o esperado, com 23 feridos e 14 hospitalizados, em contraste com ataques anteriores que causaram mais de 28 mortes.
As sirenes de alerta em Kiev soaram até as 9h (3h em Brasília), enquanto a população buscava abrigo em estações de metrô. O chanceler polonês, Radoslaw Sikorski, criticou a situação, afirmando que 'Putin está zombando dos esforços de paz de Trump' e pediu por sanções mais severas. Apesar da violência, as duas nações realizaram uma nova rodada de troca de prisioneiros de guerra, embora o número de cativos liberados não tenha sido divulgado.