Na madrugada de quarta-feira, 9, a Rússia lançou o maior ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra em 2022. O Exército russo disparou 728 drones e 13 mísseis, de acordo com a Força Aérea ucraniana, que conseguiu interceptar 711 drones e destruir sete mísseis. O ataque ocorre em meio a um aumento das tensões, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o envio de mais armas para Kiev e criticar o líder russo, Vladimir Putin.
Analistas e fontes próximas ao Kremlin indicam que Putin está determinado a ampliar sua ofensiva contra a Ucrânia, desconsiderando a frustração expressa por Trump. O presidente russo acredita que a Rússia possui uma vantagem crescente no campo de batalha e que as defesas ucranianas podem entrar em colapso nos próximos meses. Segundo especialistas, Putin não está disposto a interromper os combates sem concessões significativas por parte da Ucrânia.
A escalada dos ataques russos representa um revés para as expectativas de reaproximação entre Moscou e Washington, que surgiram com a ascensão de Trump ao poder. Enquanto Trump expressa descontentamento com a postura de Putin, o líder russo parece mais focado em alcançar seus objetivos militares na Ucrânia, mesmo que isso signifique arriscar seu relacionamento com os Estados Unidos. A situação continua a se deteriorar, com os ataques russos se intensificando, apesar das tentativas de diálogo entre as partes envolvidas.