Na madrugada de sexta-feira (4), a Rússia lançou um dos mais intensos bombardeios contra Kiev desde o início do conflito, utilizando 550 drones, dos quais 72 conseguiram ultrapassar o sistema de defesa ucraniano. O ataque resultou na morte de uma pessoa e deixou ao menos 26 feridos, enquanto as sirenes de alerta soaram por mais de oito horas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a falta de disposição da Rússia para encerrar a guerra e destacou a necessidade de fortalecer a defesa aérea do país.
O bombardeio ocorreu horas após uma conversa entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, na qual Trump expressou sua decepção pela recusa de Putin em buscar uma solução pacífica para o conflito. Durante a conversa, Zelensky solicitou apoio militar adicional dos EUA, após a interrupção recente no envio de armamentos, devido à alegação de que os estoques americanos estavam baixos.
Além disso, serviços de inteligência da Holanda e da Alemanha relataram evidências do aumento do uso de armas químicas pela Rússia na Ucrânia, uma acusação que Moscou já negou anteriormente. Apesar da escalada dos ataques, pequenos acordos, como a troca de prisioneiros de guerra, continuam a ser cumpridos entre os dois países, enquanto a perspectiva de um cessar-fogo permanece distante.