O atacante Rony, do Atlético-MG, se pronunciou na quinta-feira (24) sobre a tentativa de rescindir seu contrato com o clube devido a atrasos salariais. O jogador havia acionado a Justiça dois dias antes, alegando dívidas relacionadas ao FGTS, luvas e direitos de imagem. No entanto, após uma reunião com a diretoria, decidiu retirar o pedido de rescisão, afirmando que sua ação visava defender não apenas seus direitos, mas também os de seus colegas de equipe.
Rony destacou que sua atitude foi motivada pela necessidade de resolver a situação enfrentada por outros jogadores e expressou satisfação em ter contribuído para a causa coletiva. "Às vezes tem que ser o patinho feio para resolver. Fico feliz de ter ajudado meus companheiros", declarou o atacante.
Além de Rony, outros atletas também notificaram a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG sobre os atrasos salariais. Em resposta, o empresário Rubens Menin, representante do clube, prometeu regularizar os pagamentos até o final da próxima semana. Durante um jogo no Mineirão, Rony enfrentou vaias da torcida, que o chamou de "otário", situação que ele afirmou ser inédita em sua carreira.
Apesar das críticas, Rony reafirmou sua intenção de permanecer no Atlético-MG e negou propostas do futebol do Qatar. "Jamais vou xingar a torcida. Isso não é da minha índole. Fico calado, trabalho calado", concluiu o jogador, demonstrando determinação em continuar sua trajetória no clube.