O atacante Rony, do Atlético Mineiro, protocolou um pedido de rescisão de contrato na Justiça do Trabalho na última terça-feira, mas desistiu da ação no mesmo dia. A decisão ocorreu após a diretoria do clube prometer quitar todas as pendências financeiras com o jogador e seus companheiros de equipe. Rony alegou atrasos nos pagamentos de FGTS, luvas e direitos de imagem como justificativa para sua solicitação inicial.
Além de Rony, outros jogadores como Gustavo Scarpa, Igor Gomes e Guilherme Arana também notificaram o Atlético Mineiro por motivos semelhantes, mas não recorreram à Justiça para romper seus vínculos. A Lei Geral do Esporte permite que um atleta rescinda seu contrato caso o clube atrase salários e outros pagamentos por um período mínimo de dois meses.
O advogado Aloísio Costa Jr. explica que, embora a rescisão possa ser solicitada judicialmente, é comum que os clubes não reconheçam a situação, exigindo que o atleta busque a Justiça para formalizar o pedido. O Atlético Mineiro, por sua vez, afirmou que está com os salários em dia, mencionando apenas um atraso de dois dias nos direitos de imagem. Após conversas com a comissão técnica e a diretoria, Rony decidiu recuar em sua decisão, e uma reunião entre investidores da SAF do clube e o elenco está agendada para discutir as pendências financeiras.