O Rio de Janeiro sediará a 17ª Cúpula do Brics neste domingo (6) e segunda-feira (7), reunindo líderes de 21 países emergentes. O evento, que ocorre no Museu de Arte Moderna (MAM), foi escolhido pelo Brasil, que assumirá a presidência do bloco em 2025. Para garantir a segurança dos chefes de Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o uso das Forças Armadas até quarta-feira (9), incluindo a mobilização de caças com mísseis.
A cúpula resultará em interdições significativas na cidade, especialmente nas avenidas Atlântica e Infante Dom Henrique, onde apenas comboios oficiais e moradores com comprovante de residência poderão transitar até a meia-noite de segunda-feira. Pedestres também enfrentarão restrições, com calçadas e meios-fios gradeados, além da proibição de bicicletas e objetos cortantes no Aterro do Flamengo durante o dia.
Embora o evento tenha grande importância, líderes como Vladimir Putin e Xi Jinping não estarão presentes fisicamente, com Putin participando remotamente e Xi enviando seu primeiro-ministro. A reunião do Brics, que não deve ser confundida com o G20, visa discutir questões políticas e econômicas entre nações em desenvolvimento, refletindo a crescente relevância do bloco no cenário global.