O relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, aponta que a mediana do déficit primário do setor público consolidado para 2025 passou de 0,57% para 0,56% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta fiscal para este ano é de déficit zero nas contas do governo central, com uma tolerância de 0,25 ponto porcentual do PIB. Para 2026, a estimativa do déficit primário foi ajustada de 0,66% para 0,65% do PIB, mantendo o objetivo de um superávit de 0,25% do PIB, também com a mesma margem de tolerância.
Além disso, a previsão para o déficit nominal em 2025 se manteve em 8,70% do PIB, uma leve melhora em relação ao mês anterior, quando era de 8,87%. Para 2026, a mediana do rombo nominal continua em 8,50% do PIB, sem alterações nas últimas semanas. O resultado primário considera o saldo entre receitas e despesas do governo antes do pagamento de juros, enquanto o resultado nominal inclui esses gastos.
A dívida líquida do setor público (DLSP) como proporção do PIB para 2025 permanece em 65,80%, mantendo-se estável pela sexta semana consecutiva. Para 2026, a estimativa oscilou de 70,0% para 70,01%, refletindo uma leve variação em relação ao mês anterior, quando também estava em 70,01%. Essas informações são cruciais para entender a trajetória fiscal do país nos próximos anos.