O relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, revelou que a mediana da estimativa para o déficit primário do setor público consolidado em 2025 caiu de 0,56% para 0,55% do Produto Interno Bruto (PIB). Em comparação, há um mês, a previsão era de 0,60%. A meta fiscal para este ano é de déficit zero nas contas do governo central, com uma tolerância de 0,25 ponto porcentual do PIB para mais ou para menos.
Para 2026, a estimativa intermediária do déficit primário aumentou de 0,65% para 0,66% do PIB, mantendo-se estável em relação ao mês anterior. O objetivo para o próximo ano é alcançar um superávit de 0,25% do PIB para o governo central, também com a mesma tolerância de 0,25 ponto.
No que diz respeito ao déficit nominal, a previsão para 2025 permaneceu em 8,70% do PIB, uma leve melhora em relação ao mês anterior, quando era de 8,83%. Para 2026, a mediana do rombo nominal se manteve em 8,50% do PIB pela nona semana consecutiva.
A mediana da dívida líquida do setor público como proporção do PIB em 2025 se estabilizou em 65,80%, enquanto a estimativa para 2026 subiu de 70,01% para 70,20%. Essas informações são cruciais para entender a saúde fiscal do país e as projeções econômicas futuras.