A polêmica em torno de Jeffrey Epstein, financista bilionário que morreu na prisão em 2019, ganha novos contornos após a divulgação de um relatório pelo Departamento de Justiça e pelo FBI. O documento afirma que não existem evidências de uma 'lista de clientes' de Epstein ou de que ele chantageava figuras proeminentes, confirmando a causa de sua morte como suicídio.
Epstein, que mantinha relações com poderosos, incluindo o ex-presidente Donald Trump, foi preso em julho de 2019 sob acusações de tráfico sexual de menores. A agitação em torno do caso ressurgiu na semana passada, quando o governo americano se manifestou sobre a falta de provas que sustentem teorias conspiratórias sobre sua morte e possíveis conivências.
Enquanto isso, Trump enfrenta críticas de sua base de apoiadores sobre sua gestão do caso Epstein. Uma pesquisa recente indica que 69% dos americanos acreditam que o governo está ocultando informações sobre clientes de Epstein, e apenas 17% aprovam a maneira como o ex-presidente tem lidado com o assunto.
Além disso, mudanças na Promotoria Federal foram anunciadas, com a demissão de Maurene Comey, promotora assistente que atuou em casos polêmicos, incluindo o de Epstein. A opinião pública permanece cética em relação às conclusões do governo, evidenciando a complexidade e a controvérsia que cercam o legado do financista.