A Reforma Tributária, estabelecida pela Emenda Constitucional nº 132/2023, promete transformar o sistema fiscal brasileiro a partir de janeiro de 2026. Especialistas alertam que as empresas devem iniciar sua preparação imediatamente para evitar problemas de conformidade e interrupções operacionais. Ulisses Brondi, advogado e CEO da ASIS, destaca que a mudança vai além de ajustes nas alíquotas, impactando diretamente todos os setores das organizações.
As novas regras exigem uma revisão completa das estratégias de precificação e margens de lucro, além de alterações no timing de apuração e recolhimento de tributos, que afetarão o fluxo de caixa e as necessidades de capital de giro. Operações interestaduais também enfrentarão novos requisitos para garantir a arrecadação correta no estado de destino, enquanto o sistema de split payment mudará a dinâmica financeira entre fornecedores e clientes.
Brondi recomenda a formação de um comitê multidisciplinar para mapear os impactos da reforma e planejar as adaptações necessárias. Para as pequenas e médias empresas, é crucial designar um líder interno e buscar suporte externo especializado. Além disso, as empresas devem revisar suas estratégias de precificação e avaliar se o regime do Simples Nacional continuará sendo vantajoso diante das mudanças.
Com a iminente implementação da reforma, o momento de agir é agora, e a preparação adequada pode garantir que as empresas não apenas se adaptem, mas também aproveitem as oportunidades que surgirão com as novas regras tributárias.