Em março de 2020, o Brasil começou a sentir os efeitos da pandemia de Covid-19, que se espalhou rapidamente pelo país após sua origem na China. A partir do dia 7 daquele mês, muitos brasileiros se viram obrigados a se trancar em casa, enquanto acompanhavam a evolução da crise sanitária através das notícias. A incerteza sobre a gravidade da situação se intensificou, especialmente após o impacto devastador observado na Itália, que possuía uma população mais idosa.
Com o avanço da pandemia, a realidade brasileira se deteriorou, levando a um aumento significativo no número de mortes. Em novembro de 2020, a perda de entes queridos, como avós e amigos, tornou-se uma experiência comum e dolorosa para muitos. A situação foi agravada pela postura do governo, que incentivou a população a trabalhar em meio à crise, desconsiderando os riscos à saúde pública.
A gestão da pandemia pelo governo de Jair Bolsonaro foi amplamente criticada, com muitos apontando sua responsabilidade pela morte de cerca de 700 mil brasileiros. A falta de medidas eficazes para proteger a população e a priorização de interesses econômicos em detrimento da saúde pública geraram um ambiente de desespero e luto coletivo. O impacto emocional e social da pandemia se estendeu por todo o país, revelando a fragilidade do sistema de saúde e a necessidade de um suporte mais robusto.
Com a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022, a reflexão sobre a pandemia e suas consequências se intensificou. A negligência durante a crise sanitária deixou marcas profundas na sociedade brasileira, e muitos ainda buscam respostas e justiça por perdas irreparáveis. A pandemia, como um evento inegociável, continua a ser um tema central nas discussões sobre a responsabilidade governamental e a proteção da saúde pública no Brasil.