Moradores das Ilhas Galápagos, no Equador, testemunharam um recuo inesperado da água do mar, expondo completamente o fundo oceânico. O fenômeno ocorreu após um terremoto de magnitude 8,8 na península de Kamchatka, na Rússia, que gerou um alerta de tsunami na região. O Instituto Oceanográfico da Marinha do Equador declarou estado de "perigo iminente" e proibiu atividades marítimas nas áreas costeiras e nas ilhas Galápagos, prevendo ondas de até 1,4 metros na região insular.
As autoridades equatorianas estão em alerta máximo, unindo-se a países como Japão, Havaí e Peru na emissão de avisos sobre o potencial impacto do tsunami. A expectativa é de que ondas grandes possam atingir áreas distantes do epicentro do terremoto, devido à direção da ruptura sísmica que direciona a energia em direção ao Equador. A costa continental do país permanece sob vigilância, com risco considerado menor.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram moradores apontando para o mar, que apresenta uma linha de água recuada, deixando embarcações encalhadas na areia exposta. Esse fenômeno é um sinal clássico de um possível tsunami. Em regiões como Havaí, ondas superiores a três metros foram previstas, e observações em portos locais registraram recuos de 6 a 9 metros, confirmando a intensidade do evento sísmico.