O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, se apresentou voluntariamente à Polícia Civil do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira (22), após a Justiça decretar sua prisão preventiva. A decisão foi motivada por diversas acusações, incluindo associação ao tráfico de drogas, resistência qualificada, desacato e dano ao patrimônio público.
A prisão de Oruam ocorreu em meio a uma operação realizada no dia anterior no bairro do Joá, zona oeste do Rio, onde agentes da 15ª DP (Gávea) enfrentaram hostilidade por parte de pessoas na residência do artista. A Polícia Civil relatou que objetos foram arremessados contra os policiais, que enfrentaram tentativas de obstrução de seu trabalho.
O rapper já possui um histórico de conflitos com a lei, incluindo uma detenção em fevereiro deste ano por manobras perigosas em sua veículo e a descoberta de um foragido da Justiça em sua casa durante outra operação. A Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva sob a justificativa de que Oruam representa risco às investigações e à ordem pública, especialmente devido a seus supostos vínculos com facções criminosas.
Após se entregar, Oruam foi encaminhado para a Divisão de Capturas da Polinter, onde passou por procedimentos padrão. A defesa do artista deve solicitar habeas corpus nos próximos dias, enquanto as investigações seguem em sigilo, com a Polícia Civil planejando novas diligências para aprofundar os indícios de envolvimento do rapper com o crime organizado.