O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, se entregou à Polícia Civil do Rio de Janeiro no final da tarde desta terça-feira (22 de julho de 2025). A entrega ocorreu após a decretação de sua prisão preventiva pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) no mesmo dia, em decorrência de investigações relacionadas a tráfico de drogas e outros crimes.
Oruam é alvo de um inquérito que surgiu após uma operação policial no bairro do Joá, na zona oeste da cidade. A ação foi motivada por denúncias de que um adolescente foragido, suspeito de integrar o Comando Vermelho, estaria sendo abrigado pelo rapper. Durante a operação, Oruam e um grupo de amigos tentaram obstruir a ação policial, resultando em hostilidades contra os agentes.
A juíza Ane Cristine Scheele, responsável pela decisão que autorizou a prisão, destacou a existência de indícios de autoria e risco à ordem pública. A medida, que possui prazo indeterminado, será reavaliada a cada 90 dias. O secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, afirmou que Oruam teria feito uma confissão em vídeo e o classificou como "marginal faccionado". O Poder360 busca contato com a defesa do rapper, que ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.