O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta terça-feira (22), a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, após uma operação policial no bairro do Joá, na Zona Oeste da capital. O artista é indiciado por diversos crimes, incluindo tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
A juíza Ane Cristine Scheele Santos, responsável pela decisão, justificou a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, citando a existência de provas e indícios suficientes de autoria. A operação que resultou na prisão ocorreu na segunda-feira (21), quando agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes cercaram a residência do rapper durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão relacionado a um menor foragido.
Durante a ação, Oruam foi acusado de atacar os policiais com pedras, conforme vídeos publicados por ele nas redes sociais. A Polícia Civil informou que o rapper deixou o local acompanhado do adolescente procurado, que é suspeito de roubo. Um homem foi preso por atirar pedras contra os agentes e também enfrentará acusações de resistência e lesão corporal, embora não haja confirmação de sua relação com Oruam.
Em resposta à situação, Oruam alegou estar sendo perseguido e pediu apoio aos seus seguidores nas redes sociais. O secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, afirmou que o rapper gravou uma confissão e o classificou como um “marginal faccionado”. Oruam já havia sido preso em fevereiro de 2025 por abrigar um traficante foragido, mas foi liberado poucas horas depois. A assessoria do rapper foi contatada, e o espaço permanece aberto para manifestações.