Uma pesquisa realizada pela plataforma TalentLMS em março de 2025 revela que 54% dos profissionais nos Estados Unidos já vivenciaram o fenômeno conhecido como "quiet cracking", que se refere a um afastamento sutil e silencioso do trabalho, sem a necessidade de demissão. Este comportamento, que se diferencia do burnout e do quiet quitting, mina a motivação do trabalhador e pode prejudicar sua evolução profissional ao longo do tempo.
O estudo aponta que os profissionais que se identificam com o quiet cracking são 29% menos propensos a receber treinamentos, 47% mais propensos a afirmar que seus gestores não os escutam e 68% menos propensos a se sentirem valorizados. Essa desconexão pode levar a um ciclo vicioso que limita as oportunidades de crescimento, tornando o profissional invisível para os tomadores de decisão dentro da empresa.
Com a queda de dois pontos percentuais no engajamento global em 2024, que resultou em uma perda estimada de US$ 438 bilhões em produtividade, as empresas estão cada vez mais atentas a comportamentos que possam reverter esse cenário. Especialistas alertam que a falta de motivação e o afastamento do trabalho podem ser interpretados como desinteresse por novos desafios, o que pode impactar negativamente as chances de promoção e desenvolvimento na carreira.