Carlos Alexandre Pereira de Sousa, de 14 anos, está desaparecido desde a segunda-feira (26) de maio deste ano, e quatro pessoas foram indiciadas pelo seu sequestro e homicídio. Entre os indiciados, um músico, que possuía o carro utilizado no crime, foi anteriormente descartado das investigações, mas a Polícia Civil descobriu que ele frequentemente emprestava o veículo a criminosos. Os indiciados enfrentam acusações de homicídio qualificado, organização criminosa e corrupção de menores.
O delegado Jorge Terceiro, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que três dos suspeitos, que já estavam presos por outros crimes, pertencem a uma facção criminosa. O músico, que foi ouvido na data da prisão dos criminosos, foi liberado por falta de provas, mas novas evidências revelaram seu envolvimento ao fornecer o carro em troca de drogas.
Entre os indiciados, Francisco das Chagas Sousa é apontado como responsável por uma boca de fumo no bairro Três Andares, na Zona Sul de Teresina, e tinha laços com a família da vítima. A investigação indicou que a morte de Carlos Alexandre foi resultado de uma disputa territorial entre facções rivais, e não há indícios de que o adolescente estivesse envolvido com o crime. O delegado destacou que a motivação do crime está ligada a conflitos por espaço entre grupos criminosos na capital piauiense.