O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou que 90 candidatos disputarão as eleições para as presidências estaduais da sigla, marcadas para o próximo domingo, 7 de julho de 2025. Dentre os concorrentes, 71 são homens e 19 são mulheres, refletindo a diversidade interna do partido. Os dirigentes eleitos terão um mandato de quatro anos e serão responsáveis por liderar as atividades do PT nos Estados durante o ciclo eleitoral de 2026, que incluirá eleições para governos estaduais, Senado, Câmara e Presidência da República.
Entre os candidatos, destacam-se dois senadores em exercício, Rogério Carvalho (SE) e Beto Faro (PA), além de pelo menos cinco deputados federais, como Zeca Dirceu (PR) e Carlos Veras (PE). O Amazonas lidera o número de concorrentes com sete candidatos, enquanto o Acre possui apenas um. A disputa é acirrada em algumas regiões, como no Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul, onde diferentes correntes internas do partido se enfrentam.
A direção nacional do PT considera o processo sucessório nas seções estaduais estratégico, uma vez que os presidentes estaduais desempenham um papel crucial na organização de campanhas e na articulação com outros partidos. O partido também estabeleceu diretrizes para garantir a participação mínima de mulheres, negros, indígenas e jovens nos diretórios e executivas, com 34% dos candidatos se identificando como negros ou pardos e 2,22% como jovens.
Além disso, dados do PT revelam que, nas candidaturas a presidentes municipais, 46% dos candidatos são negros, 27% são mulheres e 10% têm menos de 30 anos. A lista completa dos candidatos por Estado está disponível para consulta, destacando a ampla participação e diversidade dentro da sigla.