O Paris Saint-Germain (PSG) e o Chelsea se enfrentam neste domingo, 13 de agosto, em Nova Jersey, na primeira final da nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Este confronto não apenas coroará um campeão mundial inédito, mas também destaca o crescimento exponencial de ambos os clubes, impulsionado por investimentos bilionários de fundos controversos.
Desde a aquisição pelo Qatar Sports Investments em 2011, o PSG se transformou de coadjuvante a protagonista do futebol mundial, gastando mais de €1,9 bilhão em contratações, incluindo as transferências recordes de Neymar e Kylian Mbappé. Em 2024, o clube foi classificado como o terceiro em receita global, com um faturamento anual de aproximadamente €806 milhões. O sucesso esportivo é evidente, com o PSG dominando o cenário doméstico e conquistando a Champions League em 2025.
Entretanto, o clube enfrenta críticas por seu envolvimento em “sportswashing”, uma estratégia do Qatar para melhorar sua imagem internacional, além de investigações sobre possíveis manobras financeiras para contornar o Fair Play Financeiro. Por outro lado, o Chelsea, adquirido em 2003 pelo bilionário russo Roman Abramovich, também passou por uma revolução financeira, recebendo mais de £1,5 bilhão em investimentos, resultando em múltiplos títulos, incluindo duas Ligas dos Campeões. No entanto, os métodos de Abramovich foram alvo de controvérsias, com investigações sobre pagamentos secretos através de empresas offshore.
A final promete ser um marco na história do futebol, refletindo não apenas a ascensão de dois gigantes, mas também as complexas questões éticas que cercam o financiamento esportivo moderno.