O projeto de lei que propõe o aumento do número de deputados federais de 513 para 531 a partir de 2027 está gerando intensas discussões no Congresso Nacional. A proposta, que chegou recentemente ao Senado, enfrenta resistência de senadores que pressionam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a vetar a medida, argumentando que ela poderia acarretar novos gastos públicos em um momento de ajuste fiscal no país.
A origem da proposta está ligada a uma solicitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao Congresso, que pediu a redistribuição de parlamentares com base no censo de 2022 do IBGE. A expectativa era que os deputados realizassem cálculos para determinar a quantidade adequada de representantes por estado. No entanto, senadores como Rogério Marinho e Oriolisto Guimarães consideram a proposta inoportuna e desnecessária, ressaltando que o foco do Congresso deveria ser a resolução de problemas sociais e não o aumento de seu próprio quadro.
Os parlamentares defendem que, apesar da delegação de função pelo TSE, o presidente Lula deve vetar o projeto como um sinal de responsabilidade fiscal. A situação é acompanhada de perto, especialmente em um contexto de crise fiscal, e o desfecho desse debate pode ter implicações significativas para a política brasileira e a percepção pública sobre as prioridades do Congresso Nacional.