Os professores da rede municipal de Salvador encerraram sua greve de 74 dias nesta sexta-feira (18), após uma assembleia realizada no Ginásio de Esportes dos Bancários. O movimento grevista, que teve início em 6 de maio, foi motivado pela denúncia do não pagamento do piso nacional da categoria. A decisão foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).
Durante a assembleia, os educadores aceitaram o acordo proposto pela Prefeitura de Salvador, que inclui o pagamento do piso nacional de R$ 4.867,77. O secretário de Educação, Thiago Dantas, informou que o calendário letivo será estendido até janeiro de 2026 para compensar os dias letivos perdidos, garantindo que os 131 mil alunos da rede consigam concluir o ano letivo.
Dantas destacou que, mesmo durante a greve, 90% das escolas permaneceram em funcionamento, embora 41 dias letivos tenham sido afetados. A gestão municipal também anunciou a criação de novas vagas na carreira docente e a possibilidade de conversão da licença-prêmio em pagamento, visando valorizar a formação dos professores e incentivar seu desenvolvimento profissional contínuo.
