Os professores da rede municipal de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, decidiram encerrar a greve que durou nove dias, conforme anunciado na sexta-feira (11) pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf). Apesar da suspensão do movimento, a categoria permanece em estado de greve, alegando falta de negociações com a prefeitura.
A decisão de encerrar a greve ocorreu após uma determinação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que considerou a paralisação ilegal, afirmando que comprometeu a prestação de um serviço público essencial, afetando milhares de alunos, especialmente no acesso à merenda escolar. O tribunal ordenou o retorno imediato dos professores às suas funções e proibiu bloqueios em unidades escolares, sob pena de multa diária ao sindicato.
Os educadores reivindicam melhorias em diversas áreas, incluindo falta de professores, aplicação do piso salarial e problemas relacionados a pagamentos e condições de trabalho. A greve foi iniciada em Assembleia Geral Extraordinária no dia 18 de junho, e a categoria expressou sua insatisfação com a gestão da prefeita Débora Régis e da secretária Tamires Andrade, que, segundo eles, têm negligenciado as demandas dos trabalhadores.