A petroleira PRIO (PRIO3) divulgou na quinta-feira (3) seus dados operacionais do segundo trimestre de 2025, destacando uma produção consolidada de 109,4 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) em junho, representando um crescimento de 9,7% em relação ao mês anterior. Apesar de uma queda de 8,4% na produção em comparação ao trimestre anterior, a empresa superou desafios operacionais no campo de Frade, que já foram solucionados, segundo o JPMorgan.
Em junho, a produção no campo de Frade teve um aumento expressivo de 43,6%, alcançando 32,8 mil boed, após a conclusão de reparos no sistema de compressão de gás. O cluster Polvo e Tubarão Martelo também apresentou melhora, com uma produção diária de 11,3 mil boed, impulsionada pela retomada das operações em poços autorizados pelo IBAMA. A produção do campo de Albacora permaneceu estável em 26,6 mil boed, enquanto a de Peregrino caiu 2,0%, para 38,8 mil boed.
Os embarques de petróleo totalizaram 8,2 mil barris, 11,6% abaixo do projetado, mas o JPMorgan classificou os resultados como levemente positivos, mantendo a recomendação overweight para a PRIO e um preço-alvo de R$ 50. A XP Investimentos observou que os dados positivos já eram esperados com base nas informações diárias da ANP, enquanto o Itaú BBA destacou que a produção média de junho ainda não estava totalmente normalizada, embora tenha atingido um pico de 122 Mbpd na última semana do mês, o maior nível registrado até agora.