Em maio de 2025, o valor acumulado em planos de previdência privada aberta no Brasil alcançou R$ 1,7 trilhão, marcando um crescimento de 13% em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme relatório da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). No entanto, a arrecadação do setor entre janeiro e maio deste ano foi de R$ 73,5 bilhões, uma queda de 8,5% em comparação ao mesmo período de 2024, enquanto os resgates aumentaram 17,4%, totalizando R$ 64,1 bilhões, resultando em uma captação líquida de R$ 9,4 bilhões.
O relatório também revela que mais de 11 milhões de brasileiros possuem planos de previdência privada aberta, representando cerca de 7% da população adulta do país. Esses indivíduos detêm aproximadamente 14 milhões de planos, com apenas 78 mil na fase de recebimento, indicando que o setor ainda está em sua fase inicial de acumulação de recursos.
Entre os tipos de planos, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é o mais popular, com 63% do total, enquanto o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) representa 23%. A arrecadação entre janeiro e maio mostra que 92,2% dos aportes foram destinados ao VGBL, enquanto o PGBL recebeu 6,3% e os planos tradicionais apenas 1,5%. Recentemente, a cobrança de IOF sobre aportes no VGBL foi alterada por um decreto presidencial, mas a decisão foi revertida pelo STF, mantendo a alíquota de 5% para aportes acima de R$ 300 mil em 2025, o que pode impactar o comportamento dos investidores de alta renda.