A cantora Preta Gil, filha do renomado músico Gilberto Gil, faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de complicações de um câncer no intestino. A artista estava em Nova York, onde realizava um tratamento experimental contra a doença, diagnosticada em janeiro de 2023. A família está organizando o translado do corpo para o Rio de Janeiro, onde será realizada uma cerimônia de despedida nos próximos dias, conforme informações da assessoria de Gilberto Gil.
Após um tratamento inicial no Brasil que incluiu quimioterapia, radioterapia e uma cirurgia em agosto de 2024, o câncer retornou, levando Preta a buscar novas intervenções médicas nos Estados Unidos. Durante sua estadia em Nova York, ela se deslocava para Washington para receber cuidados em um centro especializado. A morte da cantora gerou comoção, e o governo do Rio de Janeiro, junto à Prefeitura, decretou luto de três dias em sua homenagem.
Preta Gil, que deixou a carreira de produtora e publicitária para se dedicar à música aos 29 anos, lançou seu primeiro álbum, "Prêt-à Porter", em 2003, e se destacou por sua versatilidade musical. Ao longo de sua carreira, a artista conquistou o público com sucessos como "Sinais de Fogo" e o projeto "Baile da Preta", que refletia sua diversidade musical. Além de cantora, Preta também se destacou na televisão, apresentando o programa "Vai e Vem", que abordava temas de sexualidade com leveza e inteligência.
A repercussão da morte de Preta Gil foi intensa, com artistas e políticos expressando suas condolências nas redes sociais. A última grande apresentação da cantora ocorreu em abril, ao lado de seu pai, Gilberto Gil, em um show que celebrava sua trajetória e legado na música brasileira.