A cantora e ativista Preta Gil, conhecida por sua luta em favor do casamento civil igualitário, faleceu neste domingo (20) em Nova York, onde se tratava de um câncer no intestino. Em 2011, Preta se destacou ao ir ao Congresso Nacional para defender a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, afirmando sua identidade bissexual e o papel de sua voz na luta por direitos iguais.
Além de sua atuação no movimento LGBTQIA+, Preta Gil também se destacou por sua coragem em enfrentar o racismo. Em entrevistas, a artista relatou ter sido alvo de ataques racistas nas redes sociais, onde recebeu ofensas que a chocaram profundamente. "Nunca foi tão grave, nunca foi assim, organizado, um monte de uma vez só, de uma maneira tão agressiva", declarou na época.
O corpo de Preta Gil será repatriado ao Brasil, onde a família planeja realizar cerimônias de despedida. A artista deixa um legado significativo na música brasileira, com 12 álbuns e mais de 270 regravações, além de um impacto duradouro em causas sociais e políticas.