Fabiano Silva, presidente dos Correios, pediu demissão na noite de sexta-feira (4), após a estatal registrar o pior déficit entre as empresas públicas em 2024 e um prejuízo de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025. A saída de Silva ocorre em um contexto de pressão política, especialmente do partido União Brasil, que já ocupa o ministério das Comunicações, responsável pela supervisão da empresa.
A decisão de Silva foi apoiada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, que indicou a necessidade de mudanças na gestão da estatal. O cargo de presidente dos Correios é considerado estratégico e está no centro das discussões sobre a reestruturação da empresa, que enfrenta desafios financeiros significativos.
A situação dos Correios levanta preocupações sobre a sustentabilidade da empresa e a eficiência de sua administração. A demissão de Silva pode abrir caminho para novas lideranças que busquem reverter o quadro de prejuízos e melhorar a performance da estatal nos próximos anos.